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Embora a cirurgia de implante de silicone nas mamas seja considerada segura e amplamente realizada no Brasil e no mundo, como qualquer procedimento, está sujeita a complicações
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Entre elas estão a contratura capsular e o rippling. Entenda o que são essas complicações, como preveni-las e o que fazer caso ocorram
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Contratura capsular Após colocar o silicone, o corpo forma naturalmente uma cápsula de tecido cicatricial ao seu redor para isolá-la. Em algumas pessoas essa capa de proteção pode se tornar espessa e endurecida, causando dor, mesmo que meses ou anos depois da colocação
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“É mais comum nas mamas, mas pode ocorrer em qualquer região que receba o implante, como glúteos, panturrilhas e face”, comenta o cirurgião plástico Josué Montedonio, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
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Rippling Ocorre quando se formam ondulações visíveis ou palpáveis na pele após a colocação da prótese. Esse efeito ocorre, geralmente, quando a pele não cobre totalmente o implante, deixando rugas perceptíveis, especialmente quando a paciente se movimenta
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Segundo Montedonio, tanto a contratura quanto o rippling não são considerados problemas frequentes derivados do procedimento estético. “A contratura capsular, por exemplo, acontece em cerca de 5 a 15% dos casos”, diz o médico
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Aspectos que favorecem a contratura: -infecções sem sintomas, mas que podem provocar inflamação; -acúmulo de líquido ou sangue ao redor da prótese; -material do implante e sua posição (próteses lisas ou colocadas acima do músculo favorecem o quadro); -tendência genética
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O rippling, por outro lado, está relacionado a casos de pacientes magras que têm pouco volume de mama, ou quando a prótese é aplicada na frente da musculatura mamária
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Dependendo do grau de contratura, a correção pode ser feita com medicamentos e a realização de massagens no local para que a rigidez diminua. Todavia, em casos mais graves, pode ser necessária a troca da prótese ou até mesmo sua retirada, além da remoção da cápsula endurecida
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Intervenções cirúrgicas podem ser realizadas em casos de rippling, com a substituição por um implante mais adequado às dimensões do corpo. Outra opção é posicionar a prótese em um plano submuscular para ter uma cobertura da musculatura em volta dela e evitar as ondulações na pele
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Algumas medidas para reduzir os riscos de complicações: -escolher prótese de tamanho que seja adequado às dimensões do corpo para evitar tensão excessiva nos tecidos; -optar pelo plano submuscular, uma vez que ele reduz o contato da prótese com a glândula mamária;
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– evitar hematomas e infecções; – escolha próteses de gel de silicone coesivo (mais firmes e menos propensas a formar rugas)
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