Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília
O apetite mundial por computadores, smartphones e outros dispositivos eletrônicos cresce cada vez mais, e o outro lado da moeda — o lixo eletrônico — está soando alarmes
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De acordo com um relatório da ONU divulgado no ano passado, 62 milhões de toneladas de lixo eletrônico foram geradas em 2022, o suficiente para encher 1,5 milhão de caminhões que circundariam o Equador se alinhados para-choque a para-choque
Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
A maior parte do lixo eletrônico foi para aterros sanitários ou incineração, com potenciais consequências negativas para o meio ambiente e a saúde humana, já que o lixo eletrônico pode conter substâncias tóxicas como mercúrio ou chumbo
Divulgação/MCom
Com o lixo eletrônico crescendo cinco vezes mais rápido que as taxas de reciclagem, são necessárias soluções. O Aquafade pode ser uma delas — um plástico totalmente solúvel em água que se dissolve completamente em cerca de seis horas quando colocado em um recipiente com água
Divulgação/Aquafade
Ele poderia ser usado para encapsular eletrônicos como computadores ou teclados e dissolvido quando o dispositivo não for mais desejado, facilitando a reciclagem ou recuperação dos componentes mais valiosos e reduzindo a quantidade de lixo eletrônico
Divulgação/Aquafade
“Para a maioria dos produtos eletrônicos, quando estão sendo reciclados, a desmontagem é o verdadeiro problema, e realmente intensiva em mão de obra”, diz Samuel Wangsaputra, um dos inventores do Aquafade
Divulgação/Prefeitura de Umuarama
Por enquanto, o Aquafade custa o dobro do plástico ABS regular, que ele substituiria. Mas Wangsaputra diz que isso representa 5 a 10% do custo total de um produto eletrônico, e que a produção em massa o tornará mais barato
Divulgação/Aquafade
Peter Edwards, professor emérito de Química Inorgânica da Universidade de Oxford, que não está envolvido com o Aquafade, chama isso de “um desenvolvimento interessante”, mas questiona se o plástico dissolvido persistirá no ambiente e acabará se tornando microplástico
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A equipe do Aquafade reconhece que ainda não investigou completamente como a solução se biodegradaria a longo prazo
Divulgação/Aquafade