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Durante a Europa Medieval e Renascentista, um costume curioso se popularizou entre as mulheres: raspar parte do cabelo para ficar com a testa mais longa
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A característica era vista como sinal de inteligência e diversos quadros da época abordam mulheres dessa forma
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Além disso, pelos femininos eram considerados sujos e até mesmo perigosos para homens, o que contribuiu para que as mulheres raspassem parte dos cabelos e até mesmo depilassem as sobrancelhas
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Uma das mulheres retratadas com a testa alta é a rainha Elizabeth I, da dinastia Tudor do Reino Unido
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Durante o reinado, entre 1558 e 1603, a monarca definiu a moda no país. Muitas mulheres e até mesmo homens da corte se esforçavam para imitar o estilo dela usando roupas com silhuetas exageradas, pele pálida e cabelos ruivos
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O costume de usar perucas também se popularizou, já que na época a perda de cabelo era comum por doenças como varíola e sífilis. Na hora de escolher a cor, muitas pessoas adotaram as perucas ruivas para ter o tom de cabelo da monarca
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No caso de Elizabeth I, no século XVI, a testa alta dava uma sensação de imponência e era vista como um sinal de inteligência, importante para uma mulher em uma posição de poder tipicamente masculina
Professora e historiadora de moda e arte, Laura Ferrazza