Como “Psicopata Americano” anteviu obsessões atuais  com rotina aflitiva

REPRODUÇÃO/LIONSGATE

Vinte e cinco anos atrás, em seu imaculado, porém modesto apartamento em Manhattan, os espectadores se arrumaram com Patrick Bateman pela primeira vez, conhecendo o personagem fictício, em sua intensa rotina matinal

REPRODUÇÃO/LIONSGATE

Na adaptação cinematográfica  de “Psicopata Americano” de 2000, Christian Bale interpreta o banqueiro de investimentos  que,  ao acordar, usa uma máscara de gel refrescante para os olhos, enquanto faz mil abdominais de cueca branca

REPRODUÇÃO/LIONSGATE

Existe uma ideia de um Patrick Bateman, algum tipo de abstração, mas não existe um eu real, apenas uma entidade, algo ilusório.  E embora eu possa esconder meu olhar frio e você possa apertar minha mão e sentir  a carne agarrando a sua e talvez você possa até sentir que nossos estilos de vida são provavelmente comparáveis, eu simplesmente não estou lá

Christian Bale como Patrick Bateman, em "American Psycho"

Hoje, seu espectro espreita online por meio de atitudes hiperconsumistas nas mídias sociais que quase fazem os comportamentos obsessivos de seu personagem parecerem normais

UNSPLASH

Influenciadores registram as rotinas matinais de condicionamento físico  e bem-estar minuto a minuto ou regime de cuidados com a pele noturno em várias etapas que parecem envolver uma variedade infinita de produtos

REPRODUÇÃO/GLOBO

Bateman tem sido frequentemente considerado um símbolo cult do “sigma masculino”, um arquétipo para alguém introvertido e atraente que trabalha duro, se exercita, tem uma boa rotina de cuidados com a pele e nutre desprezo pelas mulheres

UNSPLASH

É um filme muito relevante para agora e, claro, foi [lançado] muito antes das mídias sociais, mas é baseado no mesmo princípio da aparência externa (e) da máscara de bens de consumo estar vazia por dentro

Jaap Kooijman, professor associado de Estudos de Mídia na Universidade de Amsterdã

leia mais em

REPRODUÇÃO/LIONSGATE