Aeroportos usam falcões para evitar colisões entre aviões e aves; entenda

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Ao longo de todo o ano passado, o Brasil registrou 927 casos de colisões entre aeronaves e pássaros. Esse tipo de ocorrência, que na aviação é chamada de “bird strike”, cresceu 24,3% na comparação com o ano anterior, quando foram registrados 746 episódios

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Um dos mecanismos utilizados pelos aeroportos para mitigar o risco de colisão com aves é a chamada falcoaria, que consiste em “rondas” feitas por falcões treinados para espantar e capturar pássaros que estejam nas proximidades das pistas de pouso e decolagem

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Em Porto Alegre, a falcoaria é utilizada desde 2024 pela Fraport Brasil, concessionária responsável pelo aeroporto da capital gaúcha. O serviço é feito pela empresa terceirizada Radar Soluções Ambientais

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A bióloga Denise Giani, da empresa Radar, explica que os falcões fazem voos de “afugentamento ou captura dos animais”

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“No momento da captura, a ave de rapina segura a presa no chão e aguarda a chegada do falcoeiro”, que é o profissional responsável por treinar e cuidar dos falcões

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Denise Giani explica que o treinamento dos falcões dura cerca de três meses e começa quando as aves são filhotes. “O primeiro passo é fazer com que as aves se acostumem com toque humano, com o manejo, para que elas não se estressem com isso”, diz

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Em seguida, acrescenta a bióloga, é feito um trabalho de condicionamento, que é realizado pelo falcoeiro

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“Ele utiliza algumas ferramentas para que a ave esteja atrelada a ele e ter a recompensa, que é o alimento. Ele usa um apito: ao sinal do apito, essa ave sabe que vai ter um comando para ter a atuação dela e, após o apito, vai ter a recompensa, que é a carne”

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