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O Brasil enfrenta um crescimento nos casos de violência no ambiente escolar, segundo dados da Fapesp
Skynesher/Getty Images
A desvalorização da atividade docente no imaginário coletivo, a relativização de discursos de ódio e o despreparo de secretarias de educação para lidar com conflitos podem explicar agressões em instituições de ensino, que provocaram ao menos 47 vítimas fatais desde 2001
TASSO MARCELO/ESTADÃO CONTEÚDO/AE
De acordo com a pesquisa da Fapesp, o Ministério da Educação (MEC) reconhece quatro tipos de violência que afetam a comunidade escolar. O primeiro refere-se às agressões extremas, com ataques premeditados e letais
Peter Leone/O Fotográfico/Estadão Conteúdo
O segundo abarca situações de violência interpessoal, envolvendo hostilidades e discriminação entre alunos e professores, e o bullying, quando ocorrem intimidações físicas, verbais ou psicológicas repetitivas
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Ainda de acordo com o estudo, há a violência institucional, que conta com práticas excludentes por parte da escola. Por exemplo, quando o material didático utilizado em sala de aula desconsidera questões de diversidade racial e de gênero
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Por fim, o MEC também identifica problemas abrangendo o entorno da instituição, como tráfico de drogas, tiroteios e assaltos
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Segundo dados do Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), em 2013, foram registradas 3,7 mil vítimas de violência interpessoal nas escolas, valor que subiu para 13,1 mil, em 2023
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