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Estudo brasileiro que avaliou pacientes com quadros moderados ou graves de Covid-19 revelou conexões importantes entre inflamação persistente e desfechos neuropsiquiátricos de longo prazo, como sintomas de ansiedade, depressão e dificuldades cognitivas
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A investigação explorou o impacto de citocinas e quimiocinas – proteínas que controlam a resposta imunológica do corpo – nos sintomas neuropsiquiátricos. O estudo acompanhou 108 participantes por um período de dois anos após alta hospitalar por Covid-19
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Os pesquisadores identificaram que níveis elevados de eotaxina, um marcador inflamatório associado à neurodegeneração, estavam ligados aos sintomas depressivos
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Os cientistas avaliaram também o fator de crescimento vascular endotelial (VEGF), percebendo associação com a ansiedade e apontando-o como um conector importante em modelos analíticos
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“Os achados destacam a complexidade dessas interações e sugerem que esses biomarcadores podem servir como ferramentas de diagnóstico e prognóstico para a síndrome de Covid longa”, destaca Felipe Couto, graduando na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
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Os dados obtidos na investigação científica reforçam o papel da inflamação na persistência dos sintomas neuropsiquiátricos pós-Covid, o que contribui para um avanço no entendimento dessa condição debilitante
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