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O Papa Francisco foi diagnosticado com infecção polimicrobiana e está em uma “situação clínica complexa”, de acordo com declaração do Vaticano
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Segundo comunicado, o pontífice enfrenta uma bronquite, mas os últimos testes realizados apontaram para uma infecção polimicrobiana no trato respiratório, exigindo uma modificação em seu tratamento
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A infecção polimicrobiana é uma doença causada por uma combinação de vírus, bactérias, fungos e parasitas. Segundo artigo publicado na revista científica The Lancet, nesse tipo de infecção, a presença de um microrganismo gera um nicho para a infestação de outros microrganismos
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De acordo com a publicação, a presença de um patógeno pode predispor o hospedeiro (paciente) à colonização ou infecção por um segundo organismo, muitas vezes consecutivamente
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O médico infectologista Davi Uip explica o quadro do Papa Francisco: “Bronquite é uma inflamação dos brônquios. Ela pode ser alérgica, infecciosa ou inflamatória. Pelo último boletim [do Vaticano], é uma bronquite infecciosa causada por vários microrganismos”, afirma.
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Como é feito o diagnóstico e o tratamento? Para concluir que há mais de um agente infeccioso, o Papa pode ter sido submetido a análises clínicas e laboratoriais
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Os tratamentos em geral seguem a linha de amplo espectro, então você dá um antibiótico que pega vários tipos de bactérias de um grupo, associa um outro que pega outro, então os negativos, os positivos, os anaeróbios, os para pegar fungos. Quando o paciente está grave, você amplia o espectro mesmo
Renato Kfouri, infectologista