Parkinson: como é o impacto do diagnóstico para os pacientes

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O neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, Edson Issamu Yokoo, explica que os pacientes "se mostram assustados e muito temerosos” quando recebem o diagnóstico de Parkinson. Por isso, é importante o suporte emocional, que pode reduzir o impacto da notícia

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Um entendimento global, um entendimento social, que a doença de Parkinson é uma doença altamente incapacitante, com comprometimentos [...]. Tudo isso faz com que eles tenham uma imagem muito assustadora sobre o diagnóstico de doença de Parkinson

Edson Issamu Yokoo, neurologista na rede de hospitais São Camilo

Sintomas de Parkinson No dia a dia, os pacientes passam a lidar com sintomas motores e não motores. Os motores  são tremores, rigidez, a dureza para os movimentos, a lentidão e ainda problemas de equilíbrio

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Por outro lado, também existem os sintomas de depressão, ansiedade, alterações cognitivas, dificuldade de se alimentar, dificuldade de engolir, o que pode aparecer em determinado momento da doença que precisa também de uma série de adaptações na rotina diária

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Issamu Yoko ressalta, no entanto, que uma grande parcela dos pacientes que tem a doença de Parkinson consegue controlar seus sintomas e nem sempre vão evoluir para esse estado em que as pessoas geralmente têm essa ideia de algo mais assustador

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Marcelo Valadares, neurocirurgião funcional e pesquisador da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), aponta que “algumas pessoas consideram isso como uma doença terminal, erroneamente”

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De acordo com o especialista, o impacto do diagnóstico pode ser reduzido com orientação adequada e suporte emocional da família

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O inconformismo do diagnóstico, segundo os médicos, também se deve ao fato de a doença ser degenerativa, ou seja, progressiva e sem cura. No entanto, terapias podem reduzir a possibilidade do quadro ser agravado

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Existem, sim, mudanças na vida cotidiana de muitos pacientes, mas eles começam a encarar isso de uma maneira mais positiva e proativa. No fim, cada pessoa tem seu tempo próprio para lidar com a aceitação. É importante que o profissional que entende que pode orientar com o seu conhecimento esteja próximo e possa oferecer o suporte emocional adequado para o paciente

Marcelo Valadares, neurocirurgião funcional e pesquisador da Unicamp

Issamu ressalta que “aceitar o seu diagnóstico de maneira serena e tranquila é um fator muito importante para o equilíbrio e evolução satisfatória da sua doença, evitando que se adquira complicações adicionais, como perturbações emocionais"

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“Os pacientes e seus familiares podem melhorar muito a qualidade de vida em primeiro lugar se informando sobre a doença, buscando entender quais as causas, em que situações determinados sintomas aparecem e o que pode ser feito para melhorar aquilo" aponta Valadares

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