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O sarampo, uma das doenças infecciosas mais contagiosas do mundo, pode causar complicações sérias – como cegueira, pneumonia ou encefalite, inchaço do cérebro – e até mesmo ser fatal, especialmente em crianças menores de 5 anos
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No geral, estima-se que até 3 em cada 1.000 crianças infectadas com sarampo morrerão de complicações respiratórias e neurológicas. A melhor proteção contra o sarampo é a vacinação contra o vírus
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No início, o sarampo pode causar sintomas que podem parecer semelhantes aos de outras doenças respiratórias, como a gripe ou o resfriado comum
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No início do sarampo, é muito difícil diferenciar o sarampo de outras doenças respiratórias comuns. Existem três sinais que ocorrem juntos: tosse; conjuntivite, ou olhos vermelhos; e coriza, que é um termo para um nariz muito congestionado ou entupido
Glenn Fennelly, especialista em doenças infecciosas pediátricas
Outros sintomas incluem febre alta que pode chegar a mais de 40 graus Celsius, erupção cutânea avermelhada e irregular característica do sarampo e manchas de Koplik, que são pequenas manchas brancas que podem aparecer dentro da boca dois ou três dias após o início dos sintomas
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O vírus do sarampo se espalha através da tosse, espirros e respiração do mesmo ar que foi respirado por alguém infectado com sarampo. O vírus pode permanecer no ar ou em superfícies por até duas horas – mesmo depois que a pessoa infectada saiu do ambiente
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A vacina contra sarampo, caxumba e rubéola demonstrou ser segura e eficaz, disse Fennelly. Uma dose é 93% eficaz contra o sarampo, e duas doses são 97% eficazes
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Aqui no Brasil, o imunizante SCR, que protege contra sarampo, caxumba e rubéola, alcançou coberturas vacinais expressivas em 2024, ultrapassando os 95% tanto na primeira quanto na segunda dose
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As orientações oficiais dizem que as crianças devem receber duas doses da vacina tríplice viral entre os 12 e 15 meses. Essas duas doses geralmente protegem as pessoas contra o sarampo por toda a vida
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Mas a vacina pode ser tomada mais tarde, se necessário. Para crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas, a SBIm (Sociedade Brasileira de Imunizações) recomenda duas doses, com intervalo de um a dois meses
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Não existe uma terapia antiviral específica para o sarampo, mas algumas das complicações associadas à doença podem ser tratadas
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