ESA/FILE
O recém-descoberto asteroide 2024 YR4 tem 2,2% de chance de colidir com nosso planeta em 22 de dezembro de 2032, segundo a Agência Espacial Europeia (ESA). A avaliação de risco aumentou em relação à estimativa anterior de 1,2% na última semana, devido a novas observações
Nasa
Os astrônomos esperam que essa porcentagem continue evoluindo conforme mais dados sejam coletados. Se esse asteroide seguir o padrão de outros asteroides próximos à Terra, as chances de impacto aumentarão e depois cairão, de acordo com a ESA
NASA/JPL-Caltech
Agência Espacial Europeia, em comunicado
“O asteroide tem um tamanho comparável ao de um grande edifício”, diz Paul Chodas, gerente do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia; Chodas acrescentou que a estimativa do tamanho ainda é altamente incerta
Nasa
Paul Chodas, gerente do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS), Nasa
Paul Chodas, gerente do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS), Nasa
O telescópio Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System (Atlas), localizado em Rio Hurtado, Chile, foi o primeiro a detectar o 2024 YR4 em 27 de dezembro de 2023. O telescópio faz parte de um programa da Nasa para monitorar asteroides próximos à Terra
Reprodução/ATLAS project
Se o 2024 YR4 desaparecer de vista antes que as agências espaciais possam descartar completamente qualquer chance de impacto, a rocha espacial permanecerá na lista de riscos até voltar a ser vista em junho de 2028
N. Bartmann (ES/Webb), ESO
Davide Farnocchia, engenheiro de navegação do JPL e CNEOS
O 2024 YR4 seguirá sendo monitorado até o final de abril ou início de maio, quando a rocha espacial desaparecer de vista, para reavaliar se alguma recomendação precisa ser feita, de acordo com a ESA
Se 2024 YR4 continuasse sendo uma ameaça no final da janela de observação atual, medidas de mitigação poderiam ser consideradas. Mas falar em mitigação é prematuro. A prioridade agora é continuar observando 2024 YR4 e reduzir suas incertezas posicionais em 2032, já que isso provavelmente descartará o impacto.
Davide Farnocchia, engenheiro de navegação do JPL e CNEOS