A. Smith, N. Madhusudhan/ Universidade de Cambridge/ REUTERS
Cientistas obtiveram o que consideram ser os mais fortes sinais da possível existência de vida além do Sistema Solar ao detectar na atmosfera de um planeta alienígena as impressões digitais químicas de gases que, na Terra, são produzidos apenas por processos biológicos
NASA/Apollo 17
Os dois gases — sulfeto de dimetila e dissulfeto de dimetila — envolvidos nas observações do planeta denominado K2-18 b pelo telescópio espacial James Webb são gerados na Terra por organismos vivos, principalmente vida microbiana, como o fitoplâncton marinho
ESA/Hubble
Isso sugere que o planeta pode estar repleto de vida microbiana, segundo os pesquisadores. Eles enfatizaram que não estavam anunciando a descoberta de organismos vivos, mas, sim, de uma possível bioassinatura, e que os resultados devem ser vistos com cautela
Reprodução/NASA
Mas os pesquisadores também expressaram entusiasmo. Esses são os primeiros indícios de um mundo alienígena que pode ser habitado, de acordo com o astrofísico Nikku Madhusudhan, do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge
NASA, CSA, ESA, J. Olmsted (STScI), N. Madhusudhan (Cambridge University)
Este é um momento transformador na busca por vida além do Sistema Solar, em que demonstramos que é possível detectar bioassinaturas em planetas potencialmente habitáveis com as instalações atuais. Entramos na era da astrobiologia observacional
Nikku Madhusudhan, astrofísico do Instituto de Astronomia da Universidade de Cambridge
Madhusudhan observou que há vários esforços em andamento na busca de sinais de vida em nosso Sistema Solar, incluindo suposições de ambientes que podem ser propícios à vida em lugares como Marte, Vênus e diversas luas geladas
NASA/JPL-Caltech