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Os pandas são famosos por amarem bambu, mas os mamíferos fofos, na verdade, têm sistemas digestivos típicos de animais que seguem uma dieta à base de carne — e cientistas chineses agora acreditam saber o porquê
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Nativos do sudoeste da China, os pandas passam até 16 horas por dia devorando bambu, absorvendo um material genético chamado microRNA (miRNA) em sua corrente sanguínea, de acordo com uma pesquisa publicada na revista Frontiers em fevereiro
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A molécula pode influenciar como a informação genética é transferida através dos corpos dos pandas, moldando a forma como eles agem, segundo a pesquisa liderada pela Universidade Normal do Oeste da China na província de Sichuan
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O miRNA desempenha “um papel na regulação da expressão gênica dos pandas gigantes”, diz Li Feng, um dos autores seniores da universidade. Li e seus colegas descobriram que a molécula pode moldar processos fisiológicos nos corpos dos pandas, como crescimento e ritmos biológicos
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Li Feng, um dos autores seniores da Universidade Normal do Oeste da China
Os pesquisadores acreditam que, quando um filhote de panda cresce, ele desenvolve a capacidade de escolher o bambu mais fresco e nutritivo, o que os permite se adaptar a uma dieta à base de plantas
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O estudo foi baseado em amostras de sangue de seis pandas adultos e um juvenil, nas quais os cientistas detectaram 57 traços de miRNAs provavelmente derivados do bambu. Eles esperam que a descoberta possa ajudar cientistas a entender melhor o efeito do miRNA vegetal em animais
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Embora a dieta do panda consista quase inteiramente de folhas, caules e brotos de bambu, cerca de 1% de sua alimentação vem de outras plantas — e até mesmo carne, como pequenos roedores, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF)
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