Primeiros europeus podem ter comido os cérebros dos inimigos, diz estudo

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Antigos humanos que viviam na Europa podem ter retirado e consumido os cérebros de seus inimigos mortos, sugere um novo estudo

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No estudo, publicado na revista Scientific Reports, pesquisadores examinaram os ossos de pessoas da cultura Magdaleniana que viveram na Europa entre 11.000 e 17.000 anos atrás

Antonio Rodríguez-Hidalgo/IAM/Francesc Marginedas/IPHES-CERCA via CNN NewsourceFreepick

Usando técnicas de imagem, a equipe de pesquisadores de institutos da França, Espanha e Polônia identificou tipos de marcas e cortes “associados à remoção da medula nos ossos longos e do cérebro nos crânios“

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Vários outros estudos demonstraram que o canibalismo era relativamente comum entre os povos Magdalenianos, tanto como rito funerário quanto como forma de violência. Mas este caso específico “foi um caso de guerra”, argumenta Francesc Marginedas, co-autor principal do estudo

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Enquanto um estudo da década de 1990 concluiu que esses humanos antigos consumiam os cérebros de seus inimigos, estudos posteriores destacaram a falta de marcas de dentes humanos nos crânios, enfraquecendo a hipótese do canibalismo

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Para Marginedas, no entanto, todas as evidências “nos fazem pensar que é algo mais relacionado à violência e conflito do que a um ritual funerário”

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Bill Schutt, zoólogo, que não participou do estudo, disse que “este é um artigo muito bem escrito” e “um estudo realmente bom”. No entanto, ele alertou contra tirar conclusões definitivas de que este é um exemplo de canibalismo

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“Existem respostas alternativas para esta questão do que aconteceu naquela época”, disse ele, explicando que não sabemos o suficiente sobre a cultura Magdaleniana para dizer que eles eram canibais

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