Silvia Vacca/Pompeii Sites
Uma nova descoberta nas ruínas de Pompeia lançou luz ao lado mais selvagem dos antigos romanos. Um friso extremamente raro conhecido como “megalografia”, ou pintura com figuras em tamanho real, foi descoberto
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Descoberto no que antes era um espaçoso salão de banquetes que se abria para um jardim, o friso data do século 1 a.C., o que significa que tinha quase 100 anos quando o Monte Vesúvio entrou em erupção em 79 d.C.
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A mais recente descoberta, na Região 9 na parte central da cidade, retrata a procissão de Dionísio, o antigo deus grego do vinho, contra paredes e colunas pintadas em vermelho pompeiano
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As representações mostram sacerdotes e sacerdotisas, conhecidos como bacantes ou mênades, retratados como dançarinos, junto com flautistas, caçadores e caçadoras com animais abatidos sobre os ombros
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Em 186 a.C., o Senado Romano proibiu os ritos, conhecidos como Bacanália, por motivos morais, exceto em circunstâncias especiais. Mesmo assim, eles continuaram, especialmente no sul da Itália
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Gabriel Zuchtriegel, diretor do Parque Arqueológico de Pompeia, disse que os afrescos eram destinados a deleitar os convidados nos banquetes
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O ambiente foi nomeado Casa do Tiaso, uma referência à palavra grega para a procissão de devotos de Dionísio, disse o parque arqueológico no comunicado. Será aberto ao público imediatamente, com 15 pessoas admitidas por vez
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A megalografia fornece mais um vislumbre dos rituais dos mistérios de Dionísio. É um documento histórico excepcional e, junto com o afresco da Vila dos Mistérios, constitui algo único, fazendo de Pompeia um testemunho extraordinário de um aspecto da vida no Mediterrâneo clássico que é amplamente desconhecido
Alessandro Giuli, ministro da Cultura da Itália